Oi, tudo bem?
Atire a primeira pedra quem não gosta de um drink com cara de boteco. Hoje vou te contar uma curiosidade sobre um dos meus preferidos: o Rabo de Galo.
Ele é daqueles que dá pra ficar bebendo devagarzinho, com um bom petisco e muita conversa jogada fora. Considerado o drink dos “machos” até pouco tempo atrás, a bebida ganhou novas versões, mais calmas e menos calientes e hoje conquista todos os corações.
Sua história
O Rabo de Galo é um dos maiores representantes da cultura brasileira de bar, um patrimônio com 66 anos de história.
Tudo começa nos anos 50, com a chegada da fábrica Cinzano em nosso país, também instalada em São Paulo. A marca italiana era a produtora de um vermute que carrega o seu nome e se caracteriza por uma bebida à base de vinho com açúcar, álcool e infusão de ervas e especiarias.
Imagem da Itália ou da Cinzano
A bebida era uma das mais consumidas na Itália e, pensando na grande quantidade de imigrantes no Brasil, a Cinzano viu uma grande oportunidade de negócio em terras estrangeiras. Pesquisando, a marca descobriu que o paladar dos italianos havia sido alterado por uma famosa e tradicional bebida brasileira: a cachaça.
Com a intenção de voltar a estimular os italianos a consumirem o seu produto, a Cinzano teve a ideia de criar algo inovador: misturar as duas bebidas para trazer de volta o amor dos imigrantes pelo tradicional destilado italiano.
O resultado
Um coquetel de sabor único, avermelhado e que agradou brasileiros e europeus. É claro que, para combinar com o Brasil, faltava um nome mais especial.
O primeiro nome foi Cocktail, utilizado pelos norte-americanos para designar um drinque que mistura duas ou mais bebidas. Mas ele não agradou muito. Faltava algo das nossas raízes.
Então, surgiu a ideia de traduzir a palavra ao pé da letra: ”Cock”, que significa galo e ”Tail”, que significa rabo em inglês, transformando-a em “Rabo de Galo”.
Demais, né?
Não tinha como não dar certo. Espero que você tenha gostado.
Até a próxima!